Por essa veneziana vejo carros que vão e vem em velocidades altas,
Pessoas com pressa - com hora pra chegar, outras tranquilas - com infinita sabedoria, VEJO famílias reunidas, ônibus cheios e carros vazios.
Uma rodovia sem eira nem beira,
Com um ponto de chegada e outro de partida.
Estou num ambiente tranquilo,
Com poucas flores, muito verde e pássaros que voam de cá para lá.
No alto do morro posso enxergar o infinito,
Ao meu lado vejo o colorido,
A minha frente nem sempre é linda, muito menos perfeita, apenas suportável.
É estranho falar de um ambiente que ao mesmo tempo cinza é rosa.
Mais esquisito ainda é falar que daqui não levarei nada, embora, vou levar tudo!
Um lugar calmo, um lugar barulhento,
Vejo anjos e lobisomens,
Há pessoas sem cabeça,
Que imaginam que sua face é perfeita,
Estranha paisagem,
Quem pensa que é tudo não é nada,
Quando penso que é vulto,
É um ser inacabado,
As horas vão passando, os dias terminando,
E mais uma vez a sensação de dever cumprido,
Antes da catástrofe o sorriso,
Antes da discórdia o amor,
Antes da desigualdade a união,
Antes de me derrubarem eu DERRUBO!!!!!
Enquanto houver estrada pra andar, a gente vai continuar enquanto houver estrada pra andar, enquanto houver ventos e mar a gente não vai parar' REFLETIR E TRANSFORMAR...SEMPRE! [Jorge Palma]
Apresento este Blog através das palavras do Prof. Dr João Francisco Duarte Jr.
“A capacidade humana de atribuir significações decorre de sua dimensão simbólica. Por intermédio dos símbolos o homem transcende a simples esfera física e biológica, tomando o mundo e a si próprio como objetos de compreensão. Pela palavra, o universo adquire um sentido, e o homem pode vir a conhecê-lo, emprestando-lhe significações. Portanto, na raiz de todo conhecimento subjazem a palavra e os demais processos simbólicos empregados pelo homem.
“A linguagem é o nosso mais profundo e, possivelmente, menos visível meio ambiente”, afirmam Postman e Weingartner. É preciso que se compreenda o processo lingüístico para que se entenda o que significa conhecer. Não há conhecimentos sem símbolos. O esforço humano para compreender é o esforço para encontrar símbolos que representem e signifiquem o objeto conhecido. A consciência e a razão humanas nascem com a linguagem e só se dão através dela”.
João Francisco Duarte Jr.
“A linguagem é o nosso mais profundo e, possivelmente, menos visível meio ambiente”, afirmam Postman e Weingartner. É preciso que se compreenda o processo lingüístico para que se entenda o que significa conhecer. Não há conhecimentos sem símbolos. O esforço humano para compreender é o esforço para encontrar símbolos que representem e signifiquem o objeto conhecido. A consciência e a razão humanas nascem com a linguagem e só se dão através dela”.
João Francisco Duarte Jr.